Imaginei-me no corpo da outra
Sendo amada por você
Sofrendo dos seus carinhos
Sentindo as dores dela
Seus odores me ludibriavam
Dei entrada no mundo mágico dos seus desprazeres
Dadas as mãos como quadrilha
Como túnel
Me senti sufocada
As vertigens
O final não chegava
Me vi frente a frente com a pequena morte
Aquela em que a dor vira amor
E o amor toma forma de dor
Talvez para ser melhor degustado
Vem a latência, a dormência
Aquela ardência persistente
Senti o prazer da tua força
Em meu rosto a fúria das tuas mãos
Mas teu toque é como pétalas, espinhos...
E eu rapidamente despejo meu sangue
Ao bel-prazer do seu desprezo
Garota de Vênus
[ 1 Comentários ]
1 Comentários:
esses poemas sujos e sem nome são ótimos
vc eh ótima com as palavras
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