Meu príncipe, fugido do castelo de pedras, me levou a galopes numa besta de prata.
E naquela correria cruzei os montes, rios e lagos.
Como ele me achou? Não sei, acho que foi meu cheiro.
Ou a fumaça daquela outra noite.
Será que seus homens me vigiam enquanto sigo o meu caminho?
Mas não quero pensar em nada. Já me bastar dividir com você a cela da nossa cavalgada aos tempos que já passaram.
Aquelas dores não me alcançam mais.
Aqueles monstros não podem mais me machucar.
Mas fui destronada e meu reino devastado.
Sou tão pobre e fraca quanto as árvores secas do caminho.
Mas nada vai me abalar.
Sua companhia torna agradável até o mais profundo inferno.
Garota de Vênus
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