"Não me interessam mais nem as estrêlas, nem as formas do mar, nem tu. Desenrolei de dentro do tempo a minha canção: não tenho inveja às cigarras: também vou morrer de cantar." ACEITAÇÃO (Cecilia Meireles)
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19.7.10

Velhos rascunhos do papel amarelado II



Caos total
Confusão de idéias e pensamentos
Reflexão obtusa
Influências diversas do caos urbano

Reflexões e inflexões partidas
Partículas de indagações
Zumbidos e sons que se opõem
Estados e modos que convergem

Nem um mantra conseguiria me levar a alfa

Ausência de tudo
Presença do nada
Uma grande lixeira
Cheia de vidas e ao mesmo tempo cheia de lixo

O vermelho se confunde com o roxo
Você se confunde comigo
Correntes elétricas nos atravessam
O quadro de força entra em pane

Sonho minhas mãos na sua cintura
Enquanto o vento esfrega seu cheiro em meu olfato
Admito que isso não é novo
E que imaginei-me com sua versão melhorada
mas lá estava você, com o mesmo sorriso de sempre
Com a mesma fala de sempre
E largado sem modos, desleixado, cheio do velho charme...
Tudo como de costume
Inclusive a sua mania de achar que sabe tudo
Seu erro estava em achar que eu era a mesma menina de cabelos compridos de anos atrás.

Garota de Vênus

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Sonha, Sonha... Vai sonhar menina que o dia/noite já vão chegar...




Velhos rascunhos do papel amarelado



Sua pele dourada do sol
Seus pelos brilhando como ouro
As ondas da praia nublada
E seus olhos mais azuis que lapiz-lazuli
O sal do mar alterava seu cheiro
Os ventos tinham cheiro de rosas
Mas essas memórias se esconderam na minha memória
Cada gota de agua reluzindo como estrelas
Na imensidão daquele momento
Medos vencidos
Curiosidades e desejos surgindo
Em um misto de descobertas e sorrisos...

Mas não era você aquele que segurava as minhas mãos ao por-do-sol
Não eram os seus dedos que passeavam pelos meus cabelos
Sumiste no mar sem fim da minha vida
Lembrei de ti ao som dos coqueiros que dançavam na praia nublada.

Garota de Vênus

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Sonha, Sonha... Vai sonhar menina que o dia/noite já vão chegar...



1.7.10

Carta ao conhecido II



Recebi suas cartas, lembranças e receios
Guardei-as no fundo do poço e segui viagem
Memórias que só fazem reabrir as feridas ainda não cicatrizadas...

Depois de limpar os machucados adquiridos pelo caminho
Cauterizar foi necessário e a pólvora estava a mão
Senti a dor de fechar o buraco que me dilacerava o peito
E de certa forma o sinto aqui, mas ainda assim é melhor retirar os estilhaços
Do que passar a viagem toda sentindo os pedaços do que você deixou em mim

Pronta para recomeçar ou para continuar
A vida é mais leve sem nossas dores
Porém mais pesada sem nossas alegrias

E ainda assim você insiste que eu assuma o controle
Estou cansada da sua covardia
Pelo menos esse não é mais um fardo que tenho que carregar

Garota de Vênus

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Sonha, Sonha... Vai sonhar menina que o dia/noite já vão chegar...


Quem sou eu

"Aqui neste momento, Momentâneo, Inútil, ou não. Apago da minha memória, Tempos inertes de ilusão, Todas as conversas sem fundamento, Todas as citações erradas, As notas baixas, Os falatórios maestrais. Que moral que nada, A Vida me aguarda, A vida Errada, A sede - A grande sede me mata, A Saudade me maltrata."
Vivien Lee

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